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Info
Pré-requisitos
O IntroProof.
Além disso, é necessário que tu tens tempo e vontade para estudar, fazer os trabalhos atribuídos, etc.
(Obs.: estudar ≠ ler.)
Conteúdo
(Baseado no módulo correspondentes desta proposta.)
Axiomas de corpo e suas consequências. Axiomas de corpo ordenado e suas consequências. Representação geométrica. Algumas noções métricas e topológicas da reta real. Subconjuntos notáveis do ℝ: N, Z, Q. Racionais e irracionais. Conjuntos cotados, cota superior, cota inferior. Ínfimo, supremo. Seqüências e seus limites. O axioma da completude. Séries.
Objetivos de aprendizagem
Neste módulo usamos elementos da teoria axiomática dos números reais (IDMb) para introduzir o aluno ao pensamento matemático e o processo de definir conceitos, enunciar e demonstrar teoremas. Aproveitamos o desenvolvimento do conteúdo concreto para chegar até os seguintes conceitos fundamentais:
- ínfimo, supremo, sequência, limite (IDMb)
Familiarizar com a linguagem usada em definições e demonstrações matemáticas: aprender ler e escrever (usar e interpretar corretamente a linguagem matemática, sua nomenclatura e notação). Apreciar a diferença entre intensional e extensional (sobre igualdades e equivalências). Uso de (meta)variáveis em matemática; ocorrência de variável ligada vs livre; α-conversão (renomeamento); substituição de variável por termos; linguagem vs metalinguagem. Introduzir o lado computacional de uma demonstração, como sequência de comandos que alteram o estado de Dados/Alvos. Entender dois lados de matemática: intuitivo e formal. Propriedades da igualdade e seu uso no raciocínio equacional. Aprender como usar e escrever cálculos dentro de uma demonstração. Apreciar a demonstração como justificativa da veracidade de proposições matemáticas (incluindo de proposições como $p\to p$, leis de distributividade, de De Morgan, frequentemente chamadas «leis» de lógica). Aprender para cada um dos ¬,⇒,∨,∧,∃,∀: como introduzi-lo e como eliminá-lo no texto de uma demonstração. Apreciar a lógica construtiva e os usos dos princípios da lógica clássica (terceiro excluído, redução ao absurdo, dupla negação, contrapositivo); apreciar a diferença entre redução ao absurdo e demonstração direta de negação. Desenvolver definições e teorias matemáticas a partir de noções primitivas e axiomas. Familiarizar com definições e demonstrações que envolvem conjuntos, sequências, funções, e relações. Ter um primeiro contato com conjuntos estruturados e estruturas algébricas e as propriedades das suas operações. Entender como e por quê os sistemas posicionais de numerais funcionam.
Bibliografia e referências
Conhece o libgen?
Principal
- Eu: Matemática fundacional para computação [fmcbook] (Capítulo 6)
Auxiliar
- Abbott (2015): Understanding Analysis, 2nd ed. (Cap: 1, 2, 4)
- Mendelson (1973): Number Systems and the Foundations of Analysis (Cap: 5)
- Rudin (1976): Principles of Mathematical Analysis, 3rd ed. (Cap: 1, 3)
- Tao (2016): Analysis I, 3rd ed. (Cap: 6,7,9,B2)
- Daepp, Gorkin (2011): Reading, Writing, and Proving, 2nd ed.
- Spivak (2008): Calculus, 4th ed. (Cap: 1)
Para cada um dos assuntos que tratamos, procure também a secção «Leitura complementar» no capítulo correspondente do fmcbook para mais referências.
Dicas
- James Munkres: Comments on style
- Jean-Pierre Serre: How to write mathematics badly
- Don Knuth: Mathematical writing
- Paul Halmos: How to write mathematics
- Por que tantos livros? Qual é o melhor? Vale a pena ler esse excerto do livro Linear Algebra de Jänich.
Links
- Lean & Lean web editor
- Minicurso TeX 2018.2
- Detexify
- Overleaf online (La)TeX editor/compilador
Tecnologias & ferramentas
(Instalem e/ou criem uma conta para usar onde necessário.)
- PAPEL (um caderno para dedicar à disciplina) e LAPIS/CANETA.
Este módulo (o IDMb) por enquanto não é auxiliado por nenhum proof assistant. Ficará só no papel mesmo.
FAQs
Dynamic content
Provas
- Prova 3.1 de FMC1 de 2022.2
{ censored , uncensored , answers , correções , quadro } - Prova 3.2 de FMC1 de 2022.2
{ censored , uncensored , answers , correções }
Sessões
Leia bem o FAQ sobre hw. Note também que:
- Homeworks são atribuidos também durante as aulas e no Zulip.
- Homeworks marcados assim são auxiliares; tente apenas se tu tem resolvido uma parte satisfatória dos outros.
IDMb (1,2) [video]
- Pythagoreanos e a interpretação de número na grécia antiga
- Os números: naturais, inteiros, racionais, reais
- Θ. O √2 é irracional
- Lemma-chave: x² par ⇒ x par
- A “existência” do √2, pelo teorema pythagoreano
- E quem se importa sobre a racionalidade do √2?
- Buracos na linha dos racionais
- A linha continua dos reais
- De √2 para √3
- E sobre o √4?
- Tentativa de generalização para outros √n
- Como demonstrar a parte de: «não há outra saida»
- Especificação dos reais (1/3): parte algébrica (aditiva e multiplicativa)
- O que podemos aproveitar «de graça» dos teoremas da teoria dos números inteiros?
- Uma divulgação/propaganda de álgebra abstrata
- Especificação dos reais (2/3): parte relacional (ordem)
- Definições usando as noções primitivas da especificação, e qual o trabalho dum implementador
- Notação: a⁻¹ e a/b; o uso do artigo definido, e a necessidade de demonstrar existência e unicidade
- A unicidade da identidade aditiva: o que significa
- Definições dos a⁻¹ e a/b
- O que precisamos demonstrar sobre nossas novas noções definidas
- potências de um real elavado a um natural
- potências de um real elavado a um inteiro
- potências de um real elavado a um racional
- potências de um real elavado a um real: impossível conseguir isso ainda
hw
- ³√2 é irracional? ³√3? ᵏ√n?
- §«Primeiros passos»
- §«Ordem e positividade»
- §«Subconjuntos notáveis e inaceitáveis»
- (IDMa) Para quais naturais
n
temos mesmo que(∀x : Int)[n | x² ⇒ n | x]
?
IDMb (3,4) [video]
- Θ. cancelamento aditivo pela esquerda (RA-CanL)
- Θ. resoluções únicas
- duas maneiras diferentes de escrever uma demonstração
- como justificar o “somar o mesmo real nos dois lados”
- funções anônimas, notação lambda, notação “mapsto” (↦)
- umas demonstrações dos primeiros teoremas sobre reais
- valor absoluto nos reais: definição e sua interpretação geométrica
- distância: especificação e implementação
- a desigualdade triangular e sua interpretação geométrica
- demonstração de
(∀a,b,c)[ |a - c| ≤ |a - b| + |b - c| ]
- subconjuntos notáveis de reais; type coercing e type casting
hw
- Até o «§. Valor absoluto»
IDMb (5,6) [video]
- conjuntos: o que significa em saber qual é um conjunto
- como definir operações entre conjuntos
- como generalizar as operações binárias ∪,∩ para serem aplicáveis em coleções de conjuntos
- ⋃,⋂ : Set(Set(α)) → Set(α)
- ⋃,⋂ : Seq(Set(α)) → Set(α)
- as relações (⊆) e (⊇)
- distância e espaços métricos: especificação vs implementações
- Frases legais do ♡:
- ε-perto
- ε-vizinhança, ε-bola (aberta/fechada)
- Seqüências: notação e interface e type coercion
- notação sobre intervalos e seqüências
- cota inferior/superior de conjunto, e notação sobrecarregada dos (≤) e (<)
- Igualdades que não são igualdades
- Unicidade de mínima/máxima
- intervalos abertos e fechados e notações que envolvem os -∞/+∞
hw
- Resolva tudo até o §«Mínima e Máxima»
mais hw
- Na última aula percebemos que
Either
não tinha sequer chances de se candidatar para virar um Functor, poisEither
não é umType → Type
(mas sim umType → Type → Type
. Mesmo assim, conseguimos verificar que aplicando parcialmente oEither
num tipoε
só, chegamos mesmo noEither ε
que é mesmo umType → Type
, e logo tem chances de ser um Functor, e descubrimos qual seria afmap
certa pra isso (demonstre se não demonstrou—o que é pra demonstrar mesmo??). Aqui mais duas coisinhas que estão tambémType → Type → Type
: o próprio(→)
e o(×)
. Investigue para cada um deles, e para cada aplicação parcial dele, se pode ser munida com umfmap
para conseguir ser um Functor:(δ →) : Type → Type
(→ γ) : Type → Type
(α ×) : Type → Type
(× β) : Type → Type
IDMb (7,8) [video]
- seqüências são cidadãos da primeira classe
- cota superior/inferor dum conjunto
- infimum/supremum dum conjunto
- coerção de tipo
- duas maneiras de desenhar seqüências: uma 1-dimensional e uma 2-dimensional
- dando significado para 1 + (aₙ)ₙ e para o (aₙ)ₙ + (bₙ)ₙ
- como definir mesmo uma seqüência que desejamos
- seqüência limitada superiormente/inferiormente
- investigação: a (aₙ)ₙ é cotada?
- seqüência (estritamente) crescente/decrescente
- crescente não implica não-cotada-superiormente
- como demonstrar que uma alegada cota inferior é realmente uma cota inferior
- Conexões com IRI: listas, Empty, Unit, habitantes de
α
como habitantes doUnit → α
- a melhor cota inferior e a melhor cota superior
- unicidade de supremum e de infimum
- conjuntos sem sup/inf, e sup/inf do ℝ e do Ø
- um mal-entendido comum sobre demonstrações por vacuidade e propriedades dos membros do Ø
- Esboço para definir o conjunto dos reais-naturais
- Def: conjunto naturalmente indutivo
- o «melhor» naturalmente indutivo significa o «menor», e «menor» significa «(⊆)-menor»
- top-down: seja ℐ a coleção de todos os conjuntos indutivos, e considere sua interseção
- uns não-exemplos de indutivos
- definição dos reais-naturais $\mathbb R_{\mathbb N}$
- o que demonstrar sobre o $\mathbb R_{\mathbb N}$
- Plicker: infA ≤ supA ?
hw
- Resolva tudo até o §«Infimum e supremum»
- Formulem bem o critério-Davi sobre infimum/supremum (usando epsilons ♡), e demonstrem
- Demonstre a unicidade de infima/suprema
- (IRI) Tendo um tipo
Real
, defina um data typeXReal
para representar os reais extendidos. - Enuncie e demonstre o teorema da indução para os reais-naturais.
- Ache alguma propriedade que é satisfeita no $\mathbb R_{\mathbb Q}$ mas não no $\mathbb R$. Cuidado: a resposta “óbvia” é errada.
IDMb (9) [video]
- (–)ₙ é um ligador da variável n no escopo de –
- Novamente sobre conjuntos:
- o que preciso fazer para definir/determinar um conjunto
- o que significa (=) entre conjuntos
- união e interseção de uma coleção de conjuntos de α
- Seq(Set(Real)) e Seq(Seq(Real))
- Seqüências são cidadãos da primeira classe; pointwise (∗)
- duas maneiras de definir (∗) entre um Real e um Seq(Real)
- união e interseção de uma coleção de conjuntos
- Exemplos de umas seqüências de conjuntos de reais, suas uniões e suas interseções:
- ( [0,n) )ₙ
- ( [n,n+1) )ₙ
- Como demonstrar que 1 ∈ ⋂ₙGₙ
- Desenhando os primeiros membros de seqüências de conjuntos de reais
- a união de uma seqüência decrescente ((⊇)-chain).
- Reais naturais vs naturais: type casting e type coercion
- os ⌊–⌋ e ⌈–⌉ (piso e teto)
- uma seqüência de abertos com interseção fechada e o dual: uma seqüência de fechados com união aberta
- Uma seqüência decrescente ((⊇)-chain) de intervalos abertos com interseção intervalo fechado
- Frases legais do ♡:
- para valores suficientemente grandes de
- eventualmente
- Seqüência constante: 3 candidatos para definição
- Seqüência eventualmente constante
- Mais umas gírias:
- «para valores suficientemente grande de»
- «eventualmente»
hw
- Defina as $\mathtt{toNat} : \mathbb R_{\mathbb N} \to \mathsf{Nat}$ e $\mathtt{toRealNat} : \mathsf{Nat} \to \mathbb R_{\mathbb N}$; enuncie o que significa que comportam na maneira desejada; demonstre.
- Seja
(Aₙ)ₙ : Seq(α)
uma (⊇)-chain. Demonstre que ⋃ₙAₙ = A₀ - Seja
(Aₙ)ₙ : Seq(α)
uma (⊆)-chain. Demonstre que ⋂ₙAₙ = A₀ - Demonstre que não muda nada se a gente trocar o (≥) por (>) e o (≤) por (<) nas definições de «valores-suficientemente-grandes» e de «eventualmente».
- Na aula cairam na mesa 3 possíveis definições do que significa «(aₙ)ₙ é constante». Investigue se são equivalentes “duas a duas”:
- (∃k)(∀n)[ aₙ = k ]
- (∀n)(∀m)[ aₙ = aₘ ]
- (∀n)[ aₙ = aₙ₊₁ ]
IDMb (10,11) [video]
- “Escolhendo N(ε)’s”
- Tantando ficar implementação-agnósticos
- Q: «para valores suficientemente grandes de» vs «eventualmente»
- cuidado com a comparação com a notação-O (que é abusiva demais)
- (cont.)
- Q: o que significa «a igualdade não é exatmente simétrica»?
- como interpretar “igualdades” como a inf A = sup B.
- giria: «frequentemente»
- sinônimos de inf/sup: glb/lub, meet/join, ∧/∨
- Chegando na definição de limite
- O tipo de «_ tende ao _»
- Um primeiro palpite
- Duas maneiras que uma definição pode ter «erro de tradução» (de cabeça para o papel)
-
- Briga contra o primeiro palpite
- Girias que envolvem tempo/futuro com seqüências: «nunca», «sempre»
- Um segundo palpite
-
- Briga contra o primeiro palpite
- Terceiro (e último) palpite: usando «para valores suficientemente grandes de»
- Uma maneira que envolve o «eventualmente»
- Q: podemos definir o que significa «_ tende ao +∞» ?
- traduzindo de nível coração com gírias, para um nível low level e explicito
- uma métrica bem diferente nos reais: a métrica discreta
- Quantificadores, complexidade de entendimento, importância de gírias, estratégia vencedora de jogo
- Interpretação dos ∀∃ em termos jogos
- Def: «convergente»
- Θ. constante ⇒ convergente
- Q. A gente não precisou olhar no ε que o jogador ∀ escolheu
- Def: «divergente»
- Θ. eventualmente constante ⇒ convergente
-
- copycat strategy em jogos
-
- Demonstração
- Umas seqüências divergentes
- Θ. a ( (-1)ⁿ )ₙ não tende a nenhum ℓ (ela é divergente)
- Def: «autoconvergente»
- Θ. Unicidade dos limites
- Plicker: (i) cotada & crescente ⇒ convergente? (ii) autoconvergente ⇒ convergente?
hw
- Θ. eventualmente constante ⇒ cotada
- Θ. convergente ⇒ cotada
- Θ. autoconvergente ⇒ cotada
- Θ. convergente ⇒ autoconvergente
- Θ. Comportamento algébrico de limites
- (aₙ)ₙ → a & (bₙ)ₙ → b ⇒ (aₙ + bₙ)ₙ → a + b
- (aₙ)ₙ → a & (bₙ)ₙ → b ⇒ (aₙbₙ)ₙ → ab
- (aₙ)ₙ → a ⇒ (caₙ)ₙ → ca
- ?? & (aₙ)ₙ → a & (bₙ)ₙ → b ⇒ (aₙ/bₙ)ₙ → a/b
- Alguma das recíprocas das implicações acima é válida?
- Θ (sanduíche): (aₙ)ₙ → ℓ & (cₙ)ₙ → ℓ & (aₙ)ₙ ≤ (bₙ)ₙ ≤ (cₙ)ₙ ⇒ ??
- Θ: $\{a_n\}_n \subseteq {\mathbb R}_{\mathbb Z}$ e $(a_n)_n$ convergente ⇒ ??
- Definição.
Seja $(a_n)_n$ uma seqüência de reais.
Seja $(n_i)_i$ uma seqüência de naturais estritamente crescente.
Chamamos a $(a_{n_i})_i$ uma subseqüência de $(a_n)_n$.
- Θ. autoconvergente com subseq convergente ⇒ convergente
- Depois de resolver os anteriores, tente demonstrar/refutar os:
- autoconvergente ⇒ convergente
- cotada superiormente & crescente ⇒ convergente
Prova 3.1
IDMb (12,13) [video]
- epsilons e como encontrá-los
- umas perguntas ainda abertas
- recap de uns teoremas demonstrados
- Θ. convergente ⇒ autoconvergente
- Θ. autoconvergente ⇒ cotada
- recap de umas proposições não demonstradas
- ?. crecente & supcotada ⇒ cotada
- ?. conjunto supcotado ⇒ possui supremum
- ?. propriedade dos intervalos aninhados
- ?. autoconvergente ⇒ convergente
- ?. cotada ⇒ subseq convergente
- a seqüência (log n)ₙ não é autoconvergente
- def: subseqüência
- liminf e limsup
- epsilons e «como encontrá-los»
- Θ. limₙ (aₙ+bₙ) = limₙ aₙ + limₙ bₙ
- Θ. limₙ (aₙ·bₙ) = limₙ aₙ · limₙ bₙ
- O último axioma da especificação dos reais: axioma da completude
- Preview de umas conseqüências:
- Θ. Existência de raizes
- Θ. Sistema posicional para numerais dos reais
- Θ. os reais racionais são densos nos reais
- Θ. os reais irracionais são densos nos reais
hw
- Resolva sozinho os teoremas seguintes que demonstramos na aula passada:
- (aₙ)ₙ → a & (bₙ)ₙ → b ⇒ (aₙ + bₙ)ₙ → ??
- (aₙ)ₙ → a & (bₙ)ₙ → b ⇒ (aₙbₙ)ₙ → ??
- …e o resto do Θ. Comportamento algébrico de limites:
- (aₙ)ₙ → a ⇒ (caₙ)ₙ → ??
- ?? & (bₙ)ₙ → b ⇒ (bₙ⁻¹)ₙ → ??
- ?? & (aₙ)ₙ → a & (bₙ)ₙ → b ⇒ (aₙ/bₙ)ₙ → ??
- (aₙ)ₙ → a & ?? ⇒ (aₙᵏ)ₙ → ??
- Θ. conv ⇒ autoconv
- Θ. autoconv ⇒ cotada
- C. conv ⇒ cotada
- Θ. autoconvergente com subseq convergente ⇒ convergente
- Θ. 0 < ϑ < 1 ⇒ (ϑⁿ)ₙ → ??
- Θ. Toda seq possui subseq “monótona”
- Dica 1: Def. Chamamos o natural k de pico para a (aₙ)ₙ sse (∀n≥k)[ aₖ ≥ aₙ ]
- Dica 2: Separe em casos: Caso (aₙ)ₙ tem quantidade infinita de picos; Caso contrário.
- «Agora sim!» Demonstre os: Nested Interval Property de Cantor; Monotone Convergence Theorem; Bolzano–Weierstrass Theorem; Cauchy convergence critérion
- Θ. (NIP): Teorema dos intervalos aninhados:
Se (Iₙ)ₙ é uma (⊇)-cadeia de intervalos fechados habitados da forma Iₙ = [aₙ,bₙ],
então ⋂ₙIₙ habitado.
Ainda mais: Se (diam(Iₙ))ₙ → 0, então ⋂ₙIₙ é um singleton!- Dica 1: a₀ ≤ a₁ ≤ a₂ ≤ ⋯ ≤ b₂ < b₁ ≤ b₀
- Dica 2: (aₙ)ₙ sup-cotada; (bₙ)ₙ inf-cotada
- Dica 3: Encontre a≤b tais que ⋂ₙIₙ = [a,b]
- Θ. (MC): cotada & “monótona” ⇒ convergente
- Θ. (BW): cotada ⇒ conv subseq
- Θ. (CC): autoconvergente ⇒ convergente
- Θ. (NIP): Teorema dos intervalos aninhados:
- Αρχιμήδης:
- Θ. Os reais naturais não são cotados
- Θ. (∀ε>0)(∃n)[ 1/n < ε ]
- Θ. (∀s≠0)(∃n)[ ns > 1 ]
- Θ. (∀ε>0)[ε$\mathbb R_{\mathbb N}$ não é cotado]
- Θ. (∀s≠0)(∀b)(∃n)[ b < ns ]
- Θ. (∀b)(∀s≠0)(∃n)[ ns > b ]
- Q. Há diferença entra as duas últimas? Como chamarias cada uma no «nível coração»?
- Existência de raizes
- Θ. Raizes de pequenos: a < 1 ⇒ (aₙ)ₙ → √a, onde: $$\begin{align*}
a_0 &= 0 \\
a_{n+1} &= a_n + \frac 1 2 (a - a_n^2)
\end{align*}$$
- Dica 1: cotada…
- Dica 2: …crescente…
- Dica 3: …logo conv. O que falta agora?
- Θ. «Ἵππασος precisa morrer» (aka: «√2 é real»)
- Dica 1: Considere o H ≝ { x | x² < 2 }
- Dica 2: Seja h = sup H. Elimine as possibilidades h² < 2 e h² > 2
- Dica 3: Lembrete: o dado h = sup H é uma conjunção e vamos precisar ambas as suas partes: uma para eliminar o caso h² < 2 e a outra para eliminar o caso h² > 2.
- Dica 4: Para eliminar caso h² < 2: calcule o
(h + 1/n)²
para conseguir supcotá-lo porh² + (algo controlavelmente pequeno)
, e logo por2
, contradizendo a parte de «cota superior». - Dica 5: Para eliminar caso h² > 2: calcule o
(h - 1/n)²
para conseguir infcotá-lo porh² - (algo controlavelmente pequeno)
, e logo por2
, contradizendo a parte de «melhor».
- Θ. Existência das raizes ²√
- Θ. Existência das raizes ᵏ√
- Θ. Raizes de pequenos: a < 1 ⇒ (aₙ)ₙ → √a, onde: $$\begin{align*}
a_0 &= 0 \\
a_{n+1} &= a_n + \frac 1 2 (a - a_n^2)
\end{align*}$$
- Densidades:
- Θ. dos reais racionais nos reais
- Θ. dos reais irracionais nos reais
- Cardinalidades (1):
- Ache seqüência de reais que “ocupa” os reais naturais
- Ache seqüência de reais que “ocupa” os reais inteiros
- Ache seqüência de reais que “ocupa” os reais racionais
- Chega sozinho nas definições de liminf / limsup e depois…:
- Θ. (aₙ)ₙ → ℓ ⇒ liminfₙ aₙ = ℓ = limsupₙ aₙ
- Θ. infₙ aₙ ≤ liminfₙ aₙ ≤ limsupₙ aₙ ≤ supₙ aₙ
- Θ. (∀ε>0)(∃K)(∀k≥K)[ liminfₙ aₙ - ε ≤ aₖ ≤ limsupₙ aₙ + ε ]
- Θ. x ≥ limsupₙ aₙ ⇔ (∀ε>0)[ temporariamente (aₙ)ₙ > x + ε ]
- Θ. x ≤ liminfₙ aₙ ⇔ (∀ε>0)[ temporariamente (aₙ)ₙ > x - ε ]
- Θ. x ≤ limsupₙ aₙ ⇔ (∀ε>0)[ freqüentemente (aₙ)ₙ > x - ε ]
- Θ. x ≥ liminfₙ aₙ ⇔ (∀ε>0)[ freqüentemente (aₙ)ₙ < x + ε ]
- Θ. liminfₙ aₙ + liminfₙ bₙ ≤ liminfₙ (aₙ+bₙ) ≤ limsupₙ (aₙ+bₙ) ≤ limsupₙ aₙ + limsupₙ bₙ
- Q. liminfₙ(pₙ₊₁ - pₙ) = ? onde pₙ é o n-ésimo primo
- Q. liminfₙ (sin(n)) = ?
- Q. limsupₙ (sin(n)) = ?
- Algébricos vs Transcedentais
- Existem transcedentais?
- Qualquer conjunto de reais habitado e finito possui mínimo e máximo
IDMb (14,15) [video]
- Construções de conjuntos/tipos numéricos
- Podemos dizer que o ℝ não tem buracos?
- Igualdade para tipos; igualdade para o Seq(α)
- Seqüências com índices diferentes de naturais, seqs implementadas como funções
- lembrete: teoremas sobre o lado algébrico de limites
- o que significam igualdades que envolvem lim.
- duas notações de operadores aplicados em seqüências
- diagramas comutativos e o teorema de limites algébricos
- Dado um tipo A, o que seriam os tipos A², Aⁿ, A⁰?
- Axioma da completude dos reais: nível-♡
- Θ. sobre inf-cotada ⇒ possui ínfimo?
- Θ. Propriedades arquimedeanas
- Θ. Densidades: dos racionais e dos irracionais nos reais
- Θ. NIP: Nested Interval Property (Cantor); Θ. MCT: Monotone Convergence Theorem
- Sistemas posicionais de numerias para reais: interpretação geométrica (via NIP)
- Θ. Bolzano–Weierstrass: cotada ⇒ possui subseq convergente
- Q: convergente ⇒ todas as subseq convergentes?
- Cauchy
- Θ. 0 < θ < 1 ⇒ (θⁿ)ₙ → 0
- Séries, somatórios parciais: uma maneira de interpretar um «somatório infinito»
- dois exemplos de séries convergentes
- um exemplo de série divergente: a séries harmônica
IDMb (16,17) [video]
- (NIP) ⇒ (BW)
- Um toque de espaços métricos: como definir a diam
- Θ. raizes para reais pequenos
- Θ. √2
- O teorema de rearranjo de Riemann (e um problema com soma telescópica infinita)
- polinômios: algébricos vs transcedentais
- Algébricos vs transcedentais
- Euler, a constante e, Liouville
- Cantor: cobririndo uns subconjuntos de reais com seqüências
- Cantor: primeira demonstração que qualquer seqüência de reais
- Cantor: diagonalização
- Borel, Lebesgue, Kolmogorov: um toque de teoria da medida: probabilidade de acertar um racional no [0,1] dos reais
- Integral Riemann vs Integral Lebesgue
hw
- Resolva o hw do IDMb (12,13) que não foi resolvido na aula; re-resolva sozinho o que foi.
- Termine para cada uma das séries que encontramos o que faltou:
- $\sum_{n=1}^\infty \frac 1 {2^n}$
- $\sum_{n=1}^\infty \frac 1 {n^2}$
- $\sum_{n=1}^\infty \frac 1 n$
- O conjunto dos irracionais é (+)-fechado? (·)-fechado? (^)-fechado?
- Na aula anterior mostrei um esboço para demonstrar o (BW) a partir do (MCT). Ache em uma outra maneira, a partir do (NIP).
- Na aula anterior demonstramos o Θ. ϑ pequeno ⇒ (ϑⁿ)ₙ → 0. Ache uma outra demonstração, começando com a observação (justificada!) que $\frac 1 \vartheta = \delta + 1$ para algum $\delta > 0$. Use o teorema binomial! (Podemos mesmo?)
Prova 3.2
Em um universo paralelo
- Mais um toque de espaços métricos
- Mais um toque de teoria da medida e da integração
- Funções reais e seqüências de funções