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Info
Pré-requisitos
- CFR1.
Além disso, é necessário que tu tens tempo e vontade para estudar, fazer os trabalhos atribuídos, etc.
(Obs.: estudar ≠ ler.)
Conteúdo
(Baseado no módulo correspondentes desta proposta.)
Funções injetivas e sobrejetivas, monos e epis. Retrações e seções. Condições de invertibilidade de uma função. O teorema de Cantor sobre a cardinalidade do conjunto potência, e as cardinalidades transfinitas. Breve introdução à teoria da computabilidade: funções computáveis, números computáveis, e conjuntos computáveis; semi-decidibilidade e decidibilidade. Relações e a sua implementação conjuntista. Operações sobre relações, com ênfase no caso binário: inversa, composição, iterações, fechos. Descrição e propriedades do fecho transitivo: usando interseção (top-down) e usando união (bottom-up). Exemplos de conjuntos estruturados (e.g. espaços normados, espaços métricos, espaços topológicos, espaços de medida, grafos). Relações de equivalência e partições, classes de equivalência, e o conjunto quociente. Equivalências mais finas e mais grossas, e a relação de equivalência induzida pelo núcleo de uma função. Construções de classes de números usando quocientes. Relações de ordem: pré-ordens, ordens parciais e ordens estritas, ordens totais, elementos minimais e elementos maximais, supremos e ínfimos. Cadeias e funções que preservam ordem. Reticulados e reticulados completos. Ordens parciais completas. A construção de uma função a partir do limite de uma cadeia de funções parciais. Relações bem-fundadas: definição usando cadeias e definição usando elementos minimais, conexão com recursão e indução. Relações bem-fundadas induzidas pela imagem inversa de uma relação bem-fundada, pelo produto lexicográfico de relações bem-fundadas, e pelo fecho transitivo de uma relação arbitrária. Os Fundamentos da Matemática: uma breve introdução à Teoria Axiomática dos Conjuntos.
Objetivos de aprendizagem
Prática com a escrita de especificações matemáticas e com o uso das técnicas de demonstração matemática, incluindo o método da diagonalização. Familiarização com as principais classes, operações e propriedades de relações. Familiarização com cardinalidades de conjuntos infinitos. Apreciar a conexão entre especificação e implementação.
Bibliografia e referências
Conhece o libgen?
Principal
- [fmcbook]: Cap: «Relações»; «Posets; reticulados»; «O paraíso de Cantor»; «Teoria dos conjuntos axiomática»
- Moschovakis (2005): Notes on Set Theory, 2nd ed. (cap: 2,3,4,5,A)
- Davey & Priestley (2002): Introduction to Lattices and Order, 2nd ed. (cap: 1, 2, 4, 8)
- Moschovakis (2005): Notes on Set Theory, 2nd ed. (cap: 6)
Auxiliar
- Lawvere & Schanuel (2009): Conceptual Mathematics, 2nd ed.
- Barr & Wells (1998): [Category Theory for Computing Science, 2nd ed., 2020 reprint][ctcs]
- Bird & de Moore (1997): The Algebra of Programming
- Halmos (1960): Naive Set Theory
- Wells (1993): Communicating Mathematics: Useful ideas from computer science (in American Mathematical Monthly, Vol 120, No. 5, pp.397–408)
- Mendelson (1973): Number Systems and the Foundations of Analysis (Cap. 2, 3, 4, 5, E, F)
Para cada um dos assuntos que tratamos, procure também a secção «Leitura complementar» no capítulo correspondente do fmcbook para mais referências.
Dicas
Veja minhas dicas para estudantes.
Links
- Lean & Lean web editor
- Minicurso TeX 2018.2
- Detexify
- Overleaf online (La)TeX editor/compilador
Tecnologias & ferramentas
(Instalem e/ou criem uma conta para usar onde necessário.)
- PAPEL (um caderno para dedicar à disciplina) e LAPIS/CANETA.
- Zulip (leia o FAQ).
- Pouco de (La)TeX (veja o minicurso TeX 2018.2). Online editor/compilador: Overleaf.
FAQs
Dynamic content
Provas
CFR2
- Prova CFR2.1 / 42pts (2023-07-05) { censored , uncensored , answers , correções }
- Prova CFR2.2 / 58pts (2023-07-19) { censored , uncensored , answers , correções }
Sessões
CFR2 (1) [video]
- retrações e secções
- funções (L/R)-invertíveis
- funções (L/R)-canceláveis
- como dizer Seja a ∈ A. sem pontos
- confundindo aplicações com composições
hw
- Verifique cada uma das 8 implicações:
- f inj ⇔ f L-cancelável ⇔ f L-invertível
- f sobre ⇔ f R-cancelável ⇔ f R-invertível
- Capítulo «Funções»: §«Uma viagem épica»; §«Retracções e secções»
CFR2 (2) [video]
- especificações sem pontos
- procurando uma especificação para produto
- ganhando gratuitamente uma especificação para soma (coproduto)
- pairing, copairing, projeções, coprojeções
hw
- Escreva sozinho as especificações de produto e de coproduto.
- Verifique que B×A com as
toA
etoB
que definimos, é um produto de A e B - o A×B×A com as
toA (x,y,z) = x
etoB (x,y,z) = y
, é um produto de A e B? - Mostre que o A∪B não é um coproduto (soma) dos A e B
- Generalize as especificações de produto e coproduto do caso binário para o caso geral, aplicável em qualquer ℐ-família de conjuntos.
- Tente formular uma especificação para o que seria a exponenciação Bᴬ de um conjunto B elevado a um conjunto A (dica: lembra da
eval
?)
CFR2 (3): Enter Cantor [video]
- minisermão
- sobre Cantor
- comparação de cardinalidades
- cardinalidade de conjuntos finitos recursivamente
- definição de equinumerosidade e outras comparações de cardinalidades
- conjuntos contáveis/(d)enumeráveis
- setup do jogo imortal de adivinhar
- uns conjuntos contáveis: ℕ, ℤ, ℕ×ℕ, ℚ, ℘f ℕ, A*, ℕ*, ℘f℘f ℕ
- (=c) é relação de equivalência
- lemma sobre ℘f
- a dupla abstração de Cantor
- primeiro argumento diagonal de Cantor
- cuidado sobre intuições sobre conjuntos finitos
- o conjunto dos algébricos é contável
- o segundo argumento diagonal de Cantor
- um conjunto incontável
- Plicker: para quantas dessas operações a (=c) é uma congruência?: ℘f,⋃,⋂
hw
- Capítulo «O paraíso de Cantor»; até §«O segundo argumento diagonal de Cantor»
- Para cada uma das operações seguintes, decida (demonstre/refute) se (=c) é uma congruência: ℘f, ℘, ⋃, ⋂, ∪, ∩, Δ, , (→), (×), (+)
- Demonstre/refute as (=c) seguintes sobre intervalos de números reais, com $a < b$ e $c < d$:
- [0,0] =c [0,0)
- (0,1) =c (0,2)
- (a,b) =c (c,d)
- [a,b] =c [c,d]
- (0,1] =c [0,2)
- (0,1) =c [0,1]
- (0,1) =c [0,1)
- [0,1] =c [0,1)
- Demonstre/refute as =c onde α,β∈ℝ∪{-∞,+∞} com α<β.
- (α,β) =c (0,1)
- (α,β) =c (0,1)
- Problemas: Π12.6; Π12.7
CFR2 (4) & IEA (14): CATS 🐱 (1) [video]
- O que é uma categoria: dados (interface) e leis
- Exemplos de categorias
- Categoria a partir dum monóide
- Categoria a partir duma estrutura algébrica (𝐌𝐚𝐠𝐦𝐚, 𝐒𝐞𝐦𝐢𝐠𝐫𝐨𝐮𝐩, 𝐌𝐨𝐧𝐨𝐢𝐝, 𝐆𝐫𝐨𝐮𝐩, 𝐀𝐛𝐞𝐥, 𝐑𝐢𝐧𝐠, …)
- As categorias 𝟘, 𝟙, 𝟚
- Categoria a partir duma preordem
- Definições categoriais
- Objeto terminal
- Objeto inicial
hw
- Como definarias a categoria 𝟛?
- Como definarias a categoria 𝕟?
- Para cada uma das categorias que encontramos, determina seus objetos iniciais e seus objetos terminais, caso existam. Caso contrário, verifique tal ausência.
- As categorias 𝟘, 𝟙, 𝟚, 𝟛, …
- A categoria ℂ[ℳ] baseada a um monóide ℳ.
- A categoria ℂ[(ℕ;≤)], i.e., a categoria baseada no ℕ com sua (pre)ordem canônica (≤))
- A categoria ℂ[(ℤ;≤)]
- A categoria ℂ[(ℤ;|)]
- A categoria ℂ[(℘S;⊆)]
- As categorias de umas estruturas algébricas: $\mathbf{Semigroup}$, $\mathbf{Monoid}$, $\mathbf{Group}$, $\mathbf{Abel}$, $\mathbf{Ring}$
CFR2 (5) & IEA (15): CATS 🐱 (2) [video]
- Definição de categoria (recap)
- Exemplos (antigos e novos)
- categorias magras (thin)
- categorias discretas
- categorias a partir de linguagens de programação
- categorias a partir de sistemas de lógica
- objetos: terminal; inicial; zero
- setas: (split) mono; (split) epi; iso
- objetos isômorfos
- Θ. os terminais são isômorfos
- categoria oposta e o princípio da dualidade
- conceitos «self-dual»
- presente da dualidade: Θ (gratuito). os iniciais são isômorfos
- produto e coproduto de dois objetos
- traduzindo e procurando produtos e coprodutos em umas categorias
- abuso do artigo definido
- diagram chasing
- Plicker: tem produtos e coprodutos na categoria 𝐆𝐫𝐨𝐮𝐩?
hw
- Para cada uma das categorias que encontramos até agora traduza os conceitos de «produto» e «coproduto» e verifique se elas possuem ou não
- A mesma coisa sobre os conceitos de «terminal», «inicial», «zero», já que conhecemos mais categorias desde a aula anterior
- Verifique que a (≅) de «é isômorfo a» é uma relação de equivalências nos objetos de qualquer categoria
- Demonstre que todos os produtos de dois objetos A,B são isômorfos («unicidade» de produtos)
- Demonstre que todos os coprodutos de dois objetos A,B são isômorfos («unicidade» de coprodutos)
- Tente definir categorias onde os objetos são:
- as categorias(!)
- as setas de uma data categoria ℂ
CFR2 (6) & IEA (16): CATS 🐱 (3) [video]
- Propriedades universais
- (≅) é uma relação de equivalência
- Uma categoria com setas matrizes
- (Re)definindo monóides, grupos, grupóides
- A categoria das setas de ℂ
- As categorias “comma”: slice ou over (ℂ/C); coslice ou under (C/ℂ)
- Functors e a categoria 𝐂𝐚𝐭
- Functors em programação funcional
- O que seriam setas entre functors?
- Plicker: A × 1 ≅ A? A × 0 ≅ 0?
hw
- Escreva sozinho as definições categoriais que conhecemos até agora.
- Fixe duas categorias ℂ,𝔻. Considere cada functor ℂ → 𝔻 como um objeto em uma nova categoria. Como definarias as setas nessa nova categoria?
- Traduza os conceitos categoriais que temos definido até agora nas novas categorias que conhecemos.
- Entre na 𝐀𝐛𝐞𝐥. Sejam 𝒜,ℬ objetos desse mundo. Mostre que o grupo abeliano 𝒜×ℬ definido usando as operações component-wise é um produto dos 𝒜,ℬ mesmo (com quais setas?). Mostre que o mesmo grupo abeliano é um coproduto dos 𝒜,ℬ (com quais setas?).
- O 𝐑𝐢𝐧𝐠 tem inicial? Terminal?
- Suponha que a $\mathbb C$ tem (co)produtos. A $\mathbb C^{\to}$ tem (co)produtos?
- Investiga a existência de (co)produtos e (co)terminais nas categorias “comma” ℂ/C e C/ℂ (slice ou over; e coslice ou under).
- Na aula encontramos maneiras de (re)definir os conceitos de monóide e de grúpo. No mesmo estilo como (re)definarias os conceitos de «homomorfismo entre monóides» e «homomorfismo entre grupos»?
- Defina functors:
- De 𝐆𝐫𝐨𝐮𝐩 para 𝐌𝐨𝐧𝐨𝐢𝐝
- De 𝐑𝐢𝐧𝐠 para 𝐀𝐛𝐞𝐥
- De 𝐑𝐢𝐧𝐠 para 𝐌𝐨𝐧𝐨𝐢𝐝
- De 𝐌𝐨𝐧𝐨𝐢𝐝 para 𝐒𝐞𝐭
- De 𝐒𝐞𝐭 para 𝐌𝐨𝐧𝐨𝐢𝐝
- De ℂ[ℳ] para 𝐒𝐞𝐭, para uns monóides ℳ que tu gosta
- De ℂ[𝒢] para 𝐒𝐞𝐭, para uns grupos 𝒢 que tu gosta
CFR2 (7): Cantor [video]
- recap sobre o mundo a.C.-vs-d.C.
- duas questões sobre a (≤c):
- Q. (∀A,B:Set)[ A ≤c B & B ≤ A ⇒ A =c B ]
- Q. (∀A,B:Set)[ A ≤c B ou B ≤c A ]
- enumeração; ser finito; ser infinito
- mais recap: conjuntos contáveis
- ℘ℕ =c (ℕ→{0,1})
- mais recap: o 2o argumento diagonal de Cantor
- ℝ é incontável
- algébricos vs transcendentais; racionais vs irracionais
- Θ. A ≨c ℘A
- ℝ =c ℝ×ℝ ?
- Plicker: votação sobre as duas questões sobre o (≤c)
hw
- Demonstre que o quadrado tem o tamanho do seu lado: [0,1]² = [0,1]
- Será que o cubo tem o tamanho de uma aresta?
- Investigue as cardinalidades dos:
- (ℕ→ℕ)
- (ℕ→ℝ)
- (ℝ→ℕ)
- (ℝ→ℝ)
- Demonstre a Q-Daví: A ≤c B & B ≤c A ⇒ A =c B
- Demonstre a Q-Isaac: A ≤c B ou B ≤c A
CFR2 (8): Cantor [video]
- A primeira demonstração de Cantor sobre a incontabilidade do ℝ (1874)
- Θ. (Bernstein, aka CBS) (casamentos)
- Θ. (Bernstein, aka CBS) (sem amor)
- Injeções vistas como codificações
- Θ. (Cantor, aka diagonal) (com depressão)
- Continuum Hypothesis e sua generalização
- Uma carta de Cantor para Dedekind
CFR2 (9): Cantor; Relações [video]
- O conjunto de Cantor
- Comparando intervalos sem e com CBS
- Numeros transfinitos: cardinais e ordinais
- alephs (ℵ) e beths (ℶ)
- Relações
- Composição de relações
- Usando relações para implementar funções
- Adjectivos (propriedades) sobre relações
- Préordens e ordens
- Partições e relações de equivalência
- Mais adjectivos: irreflexividade; assimetria; …
- Diagramas internos de relações binárias
- Teaser sobre fechos de relações a partir de propriedades
- Fechos: a ordem de aplicá-los importa?
hw
- Capítulo «O paraíso de Cantor»: até §«Os números transfinitos»
- (A×B)→C =c A → (B→C)
- Demonstre nossa afirmação que a união dos ℕ, ℘ℕ, ℘℘ℕ, … tem cardinalidade maior que a cardinalidade de cada um desses conjuntos.
- Compare as cardinalidades dos (A→B) e ℘(A×B)
- Problemas: Π12.3; Π12.4; Π12.5; Π12.6; Π12.7; Π12.10
- Para quem estudou reais bem:
- Demonstre que o conjunto C[0,1] de todas as funções continuas no ([0,1] → ℝ) é equinúmero com o ℝ
- Demonstre que o conjunto de todas as funções monótonas no ([0,1] → ℝ) é equinúmero com o ℝ
- Chute qual parece ser o peso (length) do conjunto 𝐂 de cantor
- Capítulo «Relações»: até o primeiro intervalo de problemas
- Problemas: Π9.1; Π9.2; Π9.3; Π9.4; Π9.5; Π9.6; Π9.7; Π9.8; Π9.9; Π9.10; Π9.11; Π9.12; Π9.13
- Como definarias a categoria 𝐑𝐞𝐥 de conjuntos e relações entre eles?
CFR2 (10): Relações; Russell; Zermelo [video]
- Relações de equivalência; partições; o conjunto quociente
- o conjunto quociente vs um conjunto quociente
- Fechos: bottom-up e top down
- Sobre a implementação de funções usando relações
- Q: podemos misturar relações de A para A e de A para B?
- Q: o que significa que RelEq’s e Partitions é a mesma coisa?
- O parádoxo de Russell
- Resoluções e Fundamentos de Matemática
- Uns minutos para a palavra de Zermelo
- Uma outra maneira de entender os axiomas duma teoria dos conjuntos
- Q: sobre o princípio da comprehensão geral
- Q: como que surgiu o Ø no ZF3 do nada?
- esquema axiomático vs axioma (Plicker)
hw
- Capítulo «Relações»: §«Partições» e §«Conjunto quociente»
- Problemas: Π.15; Π9.16; Π9.17; Π9.18; Π9.19; Π9.20; Π9.22; Π9.23; Π9.24; Π9.25
CFR2 (11): Computabilidade [video]
- Άριστος vs Βλαμμένος
CFR2 (12): Medida e Integração; Cantor [video]
- Uma teaser sobre teoria das medidas
- Integrais: Riemann vs Lebesgue e Borel
- Devil’s staircase (função de Cantor)
- o Hypergame de Zwicker
hw
- Capítulo «O paraíso de Cantor» (todo).
- Π12.8; Π12.9; Π12.11
Prova CFR2.1
CFR2 (13): ZF [video]
- Sobre ZF e fundamentos em geral
- Sobre FOL
- ZF2. Emptyset
- Predicados primitivos
- Como assim só tem conjuntos no universo?
- Refletindo sobre o culpado do paradoxo do Russell
- ZF3. Pairset
- Θ. Singleton
- ZF4${}_\varphi$. Separação (esquema)
- Russell: de paradoxo para teorema
- Outras abordagens por outras teorias de conjuntos
- ZFC, polêmicas, hipocrisia
- Conceitos definidos vs primitivos
- ZF5. Powerset
- Nossos conjuntos não são necessariamente coleções de objetos
- ZF6. Unionset
- Θ. bin-union (∪)
- Arvores de construções
- Θ. bin-inter (∩)
- fundamentos: implementações em termos de conjuntos
- tuplas, produto cartesiano, especifiação, o operador de Kuratowski
- Justificando a definição do ⟨,⟩ de Kuratowski
- Teaser: infinidade
hw
- Mostre que com a implementação de 2-tupla de Kuratowski o produto cartesiano a×b de dois conjuntos a,b, é de fato um conjunto.
- Capítulo «Teoria axiomática dos conjuntos»: até o primeiro intervalo, sem as partes que falam sobre classes
- Π15.1; Π15.2; Π15.3; Π15.6; Π15.7
CFR2 (14): ZF; Ordens [video]
- A não-gratuidade do operator Kuratowski
- Relações e funções
- Mais operações binárias
- o desafio do (×)
- Classes (próprias) e operadores function-like (ou class functions)
- Conjuntos estruturados
- P(r)osets: préordens e ordens (parciais)
- preservação de relação e a categoria 𝐏𝐨𝐬𝐞𝐭
- ordem linear, diagramas de Hasse, e «covered-by»
- a categoria dos posets 𝐏𝐨𝐬𝐞𝐭
- um p(r)oset 𝒫 visto como categoria ℂ[𝒫]
- downset, upset
- upper bounds, lower bounds, mínimo, máximo, ⊥, ⊤
- investigando o poset visto como categoria
- iniciais e terminais num poset visto como uma categoria.
- melhor upper bound e melhor lower bound: lub/glb, join/meet, sup/inf, ∨/∧
hw
- Capítulo «Teoria axiomática dos conjuntos»: até o primeiro intervalo
- Verifiquem o claim de Matias: um functor de ℂ[𝒫] para ℂ[𝒬] é uma função monótona de 𝒫 para 𝒬
- Vendo um poset como categoria, traduza a definição categorial de produto e de coproduto.
- Capítulo «Posets; Reticulados»: §«Conceito, notação, propriedades»
CFR2 (15): ZF [video]
- Tentando vender ZF(C) como fundamentos
- Dedekind-infinito
- Sucessor de conjunto (Zermelo, von Neumann)
- ZF7. Infinidade
- Interseção de famílias vazias
- Possível lixo no I e como jogá-lo fora
- Θ. Existência dos naturais
- Θ. Unicidade dos naturais
- Θ. Teorema da recursão
- funções parciais; aproximações; compatibilidade
hw
- Capítulo «Teoria axiomática dos conjuntos»: até §«Teoremas de recursão»
CFR2 (16): ZF; Ordens [video]
- Naturais, recursão, indução
- Construindo os inteiros
- Construindo os racionais
- Construindo os reais (à la Cantor)
- Construindo os reais (à la Dedekind)
- ZF8. Replacement (scheme)
- ZF9. Foundation
- Antifoundation axioms
- P(r)osets gratuitos e construções
- poset oposto, discreto, flat
- lift de poset
- desafio: união disjunta, produto, espaço de funções, etc.
hw
- Capítulo «Teoria axiomática dos conjuntos»: até §«Mais axiomas»
- Π15.10; Π15.11; Π15.12; Π15.13
- Sejam 𝒫, 𝒬 posets. Mostre como definir ordens para tornar posets também os:
- P⊎Q (ache umas 2 aqui)
- P×Q (ache umas 3 aqui)
- (P→Q) [o que tu precisa mesmo aqui?]
- Ache um critério para estabelecer qual seria a definição certa para o P×Q, e elabore também sobre o P⊎Q.
- Capítulo «Posets; reticulados»: estude a §«Mapeametos» e resolva seus exercícios.
CFR2 (17) & IEA (19): Reticulados [video]
- joins e meets (gerais e binários)
- Reticulados como posets
- Reticulados como algebras
- Misturando algebra e ordem em demonstrações
- Reticulados cotados
- Reticulados booleanos (álgebras booleanas) e aneis booleanos
hw
- Estabeleça a equivalência entre reticulados como posets e reticulados como álgebras.
- Demonstre a monotonicidade das
(a ∧)
,(a ∨)
,(∧ a)
, e(∨ a)
- Demonstre a distributividade fraca para qualquer reticulado:
(x ∧ y) ∨ (x ∧ z) ≤ x ∧ (y ∨ z)
- …e sua dual?
- Demonstre a modularidade fraca para qualquer reticulado:
x ≤ z ⇒ x ∨ (y ∧ z) ≤ (x ∨ y) ∧ z
- …e sua dual?
- Sejam
L
um reticulado,a ∈ L
. Chamamos de complemento dea
qualquerc ∈ L
tal quea ∧ c = ⊥
ea ∨ c = ⊤
.- Demonstre a unicidade de complementos (mesmo quando não há existência) para reticulados distributivos.
- Def. Seja
L
reticulado. ChamamosL
de reticulado booleano sse: (i)L
é distributivo; (ii) L possui ⊥ e ⊤; (iii) Todo membroa
deL
possui complemento (que necessariamente é único pelo hw anterior). Denotamos o complemento dea
pora'
. Demonstre que em qualquer reticulado booleano temos:- (a ∨ b)’ = a’ ∧ b’
- (a ∧ b)’ = a’ ∨ b’
- a ∧ b’ = ⊥ ⇔ a ≤ b
- Sejam $B, C$ algebras booleanas, e $f : B → C$ homomorfismo de reticulados.
- O.s.s.e.:
- (i) f ⊥ = ⊥ e f ⊤ = ⊤
- (ii) (∀b∈B)[f(b’) = (f b)’ ]
- Suponha que $f$ preserve o complemento
'
. Logo: $f$ preserve (∨) sse $f$ preserve os (∧).
- O.s.s.e.:
- Estabeleça a equivalência entre reticulados booleanos e aneis booleanos.
- Pensando num reticulado L como algebra, defina o que significa subreticulado e o que subreticulado gerado por A ⊆ L.
- Pensando num reticulado L como um poset, qualquer A ⊆ L herda uma ordem, assim virando um poset 𝒜 também.
- Investigue: 𝒜 é um reticulado ⇔ A é um subreticulado de L?
- Θ. Se um proset possui todos os joins, então ele possui todos os meets (e vice versa).
- Θ. Sejam L, K reticulados, e f : L → K um mapa. O.s.s.e.:
- (i) f é monótona (preserva a ordem)
- (ii) f “adia” joins:
f(a∨b) ≥ fa ∨ fb
- (iii) f “adianta” meets:
f(a∧b) ≤ fa ∧ fb
- Considere a proposição (∗):
«se nenhum dos
(∨t)
e(∧t)
distingua entreu
ev
, entãou = v
».- (i) Entenda o que (∗) significa e o traduza para uma proposição sem gírias;
- (ii) Demonstre a (∗) para reticulados distributivos.
Medley CFR2 em um universo paralelo
- relações bem fundadas e indução
- noções de computabilidade
- números computáveis
- ordinais e sua aritmética
- cardinais e sua aritmética
- álgebras booleanas e álgebras Heyting
- conjuntos estruturados interessantes (topologia, espaços métricos, normados, grafos, σ-algebras, espaços de medida …)
- axiomas de escolha
- comparabilidade de cardinalidades
- a hipótese do continuum
- fundamentos baseados em categorias e teorias dos tipos
- programação relacional (logic programming)
- bancos de dados relacionais